Amigos d’O Museu: 80 anos

Telas interativas, fotografias e peças curiosas e inéditas do acervo do Museu Nacional fazem parte da exposição temporária “Amigos d’O Museu: 80 anos”. Entre os destaques estão um crânio gigante de jacaré-açu e relíquias de sítios arqueológicos como um utensílio que originou o nome Pão de Açúcar para o monumento natural do Rio. Com a curadoria de Débora de Oliveira Pires, ela é assinada pelo estúdio de experiência criativa Ambos&&.

A mostra “Amigos d’O Museu: 80 anos” está dividida em três partes, buscando recapitular o histórico da instituição sem fins lucrativos e destacar algumas iniciativas recentes.

Interatividade

A grande mesa central convida o visitante a explorar a pluralidade de temas e ações do Museu Nacional e a atuação diversificada da Amigos do Museu. Esse espaço inclui tela interativa, vídeos, série de fotografias e itens como conchas, insetos, e parte de geodo de ametista.  Chamam a atenção uma imensa tartaruga-cabeçuda (Caretta caretta) e um crânio de jacaré-açu (Melanosuchus niger), espécie conhecida por sua mordida mortífera, que foi coletado no Rio Guaporé, em Rondônia, com 4,35m de comprimento incluindo o corpo. A tela interativa apresenta imagens de peças relevantes e ainda desconhecidas do acervo, onde o público toca e conhece as informações. Essa mesa foi projetada em altura acessível para crianças e cadeirantes. No Mural dos Tesouros do Museu, o público é convidado a colar um adesivo disponibilizado com relíquias do Museu Nacional/UFRJ.

 

Vida marinha, terrestre e humana

Por ter contribuído para a revitalização da Amigos do Museu, os projetos mais recentes são apresentados como três pilares de sustentação, incluindo peças de uso nos trabalhos e objetos de estudo, fotos e vídeos. A vertente marinha apresenta o Projeto Coral Vivo, voltado para a conservação e uso sustentável dos recifes de coral, destacando esqueleto centenário do coral-cérebro-da-bahia (Mussismilia braziliensis). A terrestre é a Estação Biológica de Santa Lúcia, com o guaxinim-mão-pelada (Procyon cancrivorus) taxidermizado, que foi encontrado morto nas proximidades desse remanescente da Mata Atlântica no Espírito Santo e campus avançado de pesquisas. Esse pilar ressalta a relação estreita entre a Amigos do Museu e o patrono da Ecologia do Brasil, Augusto Ruschi. Já o lado humano é o Programa de Resgate do Patrimônio Arqueológico do Comperj, que traz uma peça chamada pão-de-açúcar e que deu origem ao nome do monumento natural do Rio, entre outras relíquias encontradas em sítios arqueológicos no leste fluminense.

 

A Amigos do Museu e o Museu Nacional

A Associação Amigos do Museu Nacional comemora 80 anos às vésperas do bicentenário do Museu Nacional/UFRJ. Sem fins lucrativos, foi concebida e é mantida por pessoas mobilizadas pela preservação das riquezas naturais e científicas, que decidiram apoiar as atividades do primeiro museu e casa de ciência do país, criado em 1818. A Amigos do Museu é hoje uma instituição dinâmica, produtora e difusora de informações relevantes para o desenvolvimento da sociedade brasileira, auxiliando na continuidade das exposições e pesquisas do Museu Nacional. Trata-se do maior museu de história natural e antropológica da América Latina, que mantem seu pioneirismo com estudos de ponta e amplo acervo enriquecido constantemente.

Data: até 05/06/2018
Horário: ter a dom das 10h às 17h, seg das 12h às 17h
Local: Museu Nacional - Quinta da Boa Vista, S/N, São Cristóvão, Rio de Janeiro - RJ
Classificação:
Ingressos: $ 6 (inteira) e R$ 3 (meia)

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Atenção: A programação pode ser alterada sem aviso prévio ao Trilha Cultural.
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