Brasília em Plano Aberto

Inspirados no conceito de que o cinema é um importante meio de se registrar a cultura e os costumes de um povo e por se tratar de um potente veículo de comunicação para disseminação de ideias e conceitos, a dupla de curadores e idealizadores de “Brasília em Plano Aberto”, Maurício WitczakWol Nunnes, elencaram 48 filmes dentre documentários, ficção e híbridos, que refletem a identidade da jovem Brasília.

Para a primeira edição da mostra, “além de revelar toda a diversidade de temas e estilos do cinema de Brasília, prestaremos uma justa homenagem ao documentarista Vladimir Carvalho, grande referência da cultura nacional e uma inspiração para os cineastas de hoje e de amanhã”, enaltece Wol Nunnes.

Brasília em Plano Aberto traz ainda como uma de suas propostas o reconhecimento e o encontro com cineastas e a cidade, elevando a autoestima e estimulando o orgulho do que é pensado e produzido por aqui. Após cada sessão, acontece um bate-papo entre os cineastas com os espectadores. Interação que continua na área externa da sala de cinema ao som de DJs, que irão tocar trilhas sonoras marcantes da história do cinema, e Bike Foods com cardápios variados de comidas e bebidas.

Programação

5 de julho: Tema: Homenagem a Vladimir Carvalho

“Vestibular 70”, de Vladimir Carvalho. Ano de produção: 1971 14 minutos. Classificação indicativa: livre.  Sinopse: Uma reflexão sobre os exames vestibulares, sublinhando os aspectos da tensão durante a realização deles.

Vladimir conterrâneo velho de guerra“, De Dácia Ibiapina 30 minutos. Ano de produção: 2004. Classificação indicativa: livre . Sinopse: Documentário sobre Vladimir Carvalho, um cineasta da maior importância para o cinema documental brasileiro e sua vasta e necessária filmografia.

“Crônicas de uma cidade inventada”, de Luísa Caetano. 24 minutos. Ano de produção: 2014. Classificação indicativa: 16 anos.  Um dia na vida de Brasília. As histórias cotidianas contadas pelos habitantes deste palco urbano constituem o mosaico. de Crônicas de uma Cidade Inventada.

“O homem que não cabia em Brasília”, de Gustavo Menezes. Ano de produção: 2016. Tempo de duração: 16 minutos. Classificação indicativa: livre  Sinopse: Na utópica cidade de Brasília, um morador de rua confronta o preconceito, a exclusão e o complexo de inferioridade se utilizando das únicas armas que conhece: o deboche, a literatura de cordel e a cultura popular.

 

2 de agosto: Tema: Ditadura(s)

“O último dia de sol”, de Nirton Venâncio. Ano de produção: 1999. Tempo de duração: 18 minutos. Classificação indicativa: livre. Sinopse: Madrugada de 1º de abril de 1964, o dia seguinte ao golpe militar. Numa pequena cidade do interior nordestino, vemos a fuga de um militante político, com a mulher e o filho pequeno.

“Falta de ar”, de Érico Monnerat . Ano de produção : 2010 Tempo de duração: 20 minutos . Classificação indicativa: 16 anos.  Sinopse: Um homem idoso, com graves problemas respiratórios, vive amparado pela filha e em constante disputa com o neto.

A culpa é da foto”, de Joedson Alves, André Dusek e Eraldo Peres.  Ano de produção: 2015.  Tempo de duração: 15 minutos. Classificação indicativa: livre. Sinopse: Depoimentos de fotógrafos que ousaram protestar na rampa do Palácio do Planalto, em uma terça-feira de 1984, em pleno governo militar.

“Dia de folga”, de André Carvalheira. Ano de produção: 2006  Tempo de duração: 13 minutos . Classificação indicativa: 14 anos  Sinopse: Todo trabalhador tem seu dia de folga.

 

6 de setembro: Tema : Inclusão

Dona Custodia”, de Adriana de Andrade. Ano de produção: 2015. Tempo de duração: 15 minutos. Classificação indicativa: 14 anos. Sinopse: Baseado no conto homônimo do escritor Fernando Sabino, o curta-metragem narra a estória de um escritor solitário que tem sua rotina alterada pela presença de sua nova empregada: Dona Custódia.

Rosinha”, de Gui Campos  Ano de produção: 2016. Tempo de duração: 14 minutos  Classificação indicativa : 14 anos  Sinopse: O alvorecer da existência, uma rosa desabrocha ao receber as carícias dos últimos raios do sol. Um filme sobre amor e sexualidade na terceira idade e o desafio das convenções sociais.

“Mohamed”, de Dayana Dolloul . Ano de produção: 2015 Tempo de duração: 15 minutos . Classificação indicativa: livre. Sinopse: Conta história de irmão mais novo de Dayana, Mohamed, que tem síndrome de Down e luta diariamente para realizar seus maiores sonhos.

“O filho do vizinho”, de Alex Vidigal. Ano de produção: 2010.  Tempo de duração: 6 minutos . Classificação indicativa: livre. Sinopse: Pela janela do seu quarto, Ronaldinho olha maravilhado as aventuras e peripécias de um garoto que é chamado de várias formas pela vizinhança.

 

4 de outubro: Tema: Crianças

Ratão”, de Santiago Dellape Ano de produção: 2010  Tempo de duração: 22 minutos . Classificação indicativa: livre.  Sinopse: Goma é um garoto que ajuda o tio a vender CD´s piratas na Feira do Paraguai, em Brasília.

 “A menina espantalho”, de Cássio Pereira dos Santos- Ano de produção: 2008. Tempo de duração: 13 minutos. Classificação indicativa: livre. Sinopse: Luzia mora no campo com seus pais e o irmão, Pedro. Quando Pedro começa a ir à escola, Luzia quer acompanhá-lo, mas é impedida pelo pai.

Doce de goiabada”, de Fernanda Rocha Ano de produção : 2014 Tempo de duração: 14 minutos . Classificação indicativa: livre. Sinopse: A magia da infância, a leveza do amor e a dureza do preconceito numa história repleta de doce.

“Meu amigo Nietzsche”, de Fauston de Silva  Ano de produção: 2012  Tempo de duração: 15 minutos . Classificação indicativa: livre. Sinopse: Nietzsche: filosofo alemão do século 19. Lucas: estudante brasileiro do século 21. O improvável encontro entre os dois será o começo de uma revolução.

 

1º de novembro: Tema: Diversidade e Consciência negra

“Rap, o canto da Ceilândia”, de Adirley Queiroz- Ano de produção: 2005 Tempo de duração: 15 minutos . Classificação indicativa: 10 anos. Sinopse: Diálogo com quatro consagrados artistas do Rap nacional (X, Jamaika, Marquim e Japão), todos moradores da Ceilândia, cidade-satélite de Brasília.

Das raízes as pontas”, de Flora Egécia. Ano de produção: 2015   Tempo de duração: 20 minutos. Classificação indicativa: livre Sinopse: Luiza tem 12 anos e fala com orgulho de seu cabelo crespo e sua ancestralidade. A história de Luiza é uma exceção.

Marcas de uma estrada grio”, de Pato Sardá Ano de produção: 2013  Tempo de duração: 15 minutos . Classificação indicativa: livre  Sinopse: Documentário sobre a brilhante trajetória do ator e bailarino João Negreiros.

“Entre cores e navalhas”, de Catarina Aciolly e Iberê Carvalho Ano de produção :2007  Tempo de duração: 10 minutos . Classificação indicativa: 14 anos Sinopse: Antony e Esperança ao se conhecerem estabelecem uma relação. Esse encontro desencadeia uma profunda mudança na vida e na aparência de ambos

 

6 de Dezembro: Tema: Destino(s)

Para pedir perdão”, de Iberê Carvalho  Ano de produção :2009 Tempo de duração:  17 minutos . Classificação indicativa: 14 anos  Sinopse: Um homem atropela um táxi. Assim começa a busca alucinada de Pedro por Elisa em uma noite chuvosa de Carnaval.

Traviling”, de André Amaro Ano de produção: 2015  Tempo de duração:11 minutos . Classificação indicativa: livre    Sinopse: Um homem comemora seu cinquentenário numa viagem à cidade holandesa por meio de uma câmera em travelling.

Banalidades”, de Rafael de Andrade Ano de produção: 2016   Tempo de duração: 10 minutos . Classificação indicativa: 14 anos Sinopse: Um simples gesto banal pode desencadear uma sequencia de acontecimentos  que fogem do controle.

“Quase”, de Gilney Maia Ano de produção: 2011  Tempo de duração: 17 minutos . Classificação indicativa: 16 anos Sinopse: Após mais um dia de trabalho estressante, homem chega ao seu apartamento e passa vivenciar estranhas situações.

 

Data: 05/07 a 06/12/2017
Horário: Na primeira quarta de cada mês a partir das 19h30
Local: CCBB - Centro Cultural Banco do Brasil - SCES Trecho 2 - Brasília - DF
Classificação: 16 anos
Contato: 61 3108-7600

Entrada franca

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Atenção: A programação pode ser alterada sem aviso prévio ao Trilha Cultural.
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